sábado, 12 de maio de 2012

TECNOLOGIA E APRENDIZAGEM-ARTIGO

A UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM: DESAFIOS E PERSPECTIVAS Bruno Menezes
Feitosa http://artigocientifico.uol.com.br/artigos/?mnu=1&smnu=5&artigo=3719 RESUMO Apresenta um estudo direcionado aos recursos tecnológicos na educação, sobretudo as novas tecnologias que visam a interdisciplinaridade e ainda transparecer as dificuldades de sua inserção no ensino tradicionalista; sua implantação objetiva lapidar a relação ensino-aprendizagem e promover mudanças que tornem a relação tempo-escola eficiente e eficaz, através de metodologias inovadoras, onde o aluno seja agente ativo do processo educacional e o educador um facilitador na busca, seleção e criticidade das informações. Fundamenta-se e justifica-se na carência de seu entendimento e relevância na educação, principalmente, quando trabalhado sob a ótica de educação a distância , visto que possui variáveis pouco conhecidas e debatidas na comunidade escolar, mas que exigem um comportamento pró-ativo e dinâmico dos participantes em todos os níveis envolvidos com essa modalidade que mantém estreita relação com a tecnologia e permanente necessidade de adaptação as mudanças constantes decorrentes do contexto globalizado. Palavras-chave: Novas tecnologias. Ensino-aprendizagem. Metodologia inovadora. Educação a distância. ABSTRACT Presents a study directed to technological resources in education, especially the new technologies that aim to interdisciplinarity and still shine the difficulties of their inclusion in traditional education; its implementation aims to hone the teaching and learning and promote changes to make the relationship between time-school efficient and effectively through innovative methodologies, where the student is an active agent of the educational process and the teacher a facilitator in the search, selection and criticality of the information. It is based on and justified his lack of understanding and relevance in education, especially when working from the perspective of distance education, since there is little known and discussed variables in the school community, but require a proactive approach and dynamic of the participants at all levels involved in this sport that has a close relationship with technology and continuing need to adapt to constant changes due to the global context. Keywords: New technologies. Teaching and learning. Innovative methodology. Distance education. 1 INTRODUÇÃO O sistema educacional tem passado nos últimos anos por mudanças e ajustes sem precedentes, decorrente da formação de uma sociedade de cunho informacional. Desta forma é relevante para as instituições de ensino observar e se adequar às mudanças provenientes da evolução tecnológica que ocorre intensa e celeremente. É fato que as inovações tecnológicas tornaram-se fundamentais no contexto de vida moderna. Contudo a sociedade desde os tempos primitivos utilizou-se de tecnologias a fim de promover a elevação da qualidade de vida, ou seja, desde a criação de instrumentos para defesa e caça, o desenvolvimento de técnicas para dominar o fogo e a criação da roda. Assim entende-se por tecnologia as técnicas, conhecimentos ou métodos empregados para solucionar problemas. Atualmente, é comum associar o termo tecnologia ao conjunto de softwares e hardwares que formam os computadores, com isto, surgiram novas modalidades pedagógicas, marcadas por jogos, linguagem de programação, redes sociais, dentre outras. Logo novos meios de comunicação possibilitam diferentes relações entre aluno, professor e comunidade escolar, bem como, no processo ensino-aprendizagem. Não são apenas os sistemas de comunicação que servem de suporte para processos de ensino e aprendizagem que põem a educação no terreno das tecnologias. Na verdade de suas operações e em diversos aspectos de sua organização social, ela mesma se encontra nesse terreno (TEDESCO, 2004, P. 19) O questionamento a ser feito a partir do início do século XXI não é se devemos ou não utilizar as novas tecnologias, mas como implantá-la e superar os desafios, objetivando alcançar resultados positivos no sistema educacional. Evidentemente as tecnologias por si só, não são a panacéia para a educação e sociedade, entretanto quando trabalhadas adequadamente e de forma integrada com os discentes e docentes a possibilidade de êxito aumenta significativamente. O procedimento metodológico utilizado nesse texto será a pesquisa bibliográfica, buscando o referencial teórico que ratifique cientificamente a relevância do mesmo á sociedade, e principalmente, ao sistema educacional. 2 EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA A educação, historicamente, mantém um estreito relacionamento com as tecnologias, pois o homem utilizou desde o período primitivo técnicas para desenvolvê-la, desta forma surgiu: a linguagem, giz, quadro e tantas outras ferramentas que contribuíram com o aprimoramento educacional. Considerada tão antiga quanto a própria humanidade, a educação permiti aprender a selecionar, avaliar e definir o que é mais significativo para vida; através dela ampliamos nossa percepção de mundo e estabelecemos equilíbrio com o mesmo. De acordo com Moran (2007, p. 48) educação corresponde a: Um processo complexo, tenso, contraditório e permanente de tornar nossa vida mais rica, impactante e equilibrada entre conhecer, sentir, comunicar-nos e agir, ampliando nossa percepção de múltiplas camadas da realidade, nossa capacidade de acolher e amar, de enfrentar situações mais complexas, mais desafios e projetos. Para Luft (1998) educação significa “1. Ação ou efeito de educar(-se). 2. Desenvolvimento integral e harmônico de todas as faculdades humanas. 3. Bons; modos; cortesia, polidez. Percebe-se que a definição de educação não está somente relacionada ao ensino, mas também às experiências, reflexões, percepções e concepções do indivíduo em relação ao mundo e à maneira como irá conduzir suas ações diante dos cenários criados e propostos. A educação sempre aconteceu fora das instituições de ensino desde os tempos primitivos da civilização, seja na convivência com a família ou comunidade quando em contato com a cultura, tradições e fala comum; para esse processo de aprendizagem fora das estruturas convencionais dar-se o nome de educação informal. Essa educação é caracterizada pela convivência com os outros indivíduos, seus hábitos e costumes; não há horário, lugar ou currículo para acontecer, mas pode influenciar o comportamento adotado em qualquer fase da vida em virtude das experiências vividas e aprendizados adquiridos meio a interação sócio-cultural; não há sistematização, nela ensino e aprendizagem ocorrem espontaneamente, sem que, na maioria das vezes, os próprios participantes tenham consciência. Cendales (2006) ratifica que educação informal tem grande potencial formativo, porque possibilita mudanças no sistema de conhecimento e valores das pessoas, criando espaço de encontro que permitem ir além dos próprios limites, com o reconhecimento e a valoração dos aprendizados gerados nas experiências, e contribuem na compreensão e interpretação da complexa realidade. O processo educacional formal no Brasil iniciou-se a partir de 1532 através dos colonizadores que implantaram o regime de capitanias hereditárias, promovendo a conversão dos indígenas pela fé católica, catequese e instituição. Assim a educação formal no Brasil foi conduzida em seu principio pelos padres e jesuítas. Ferreira (2001) traduz a história da educação brasileira em quatro fases distintas: A primeira fase situa-se á época do Brasil Colônia, quando a escolarização dos índios esteve a cargo exclusivo de missionários católicos, notadamente os jesuítas. O segundo momento é marcado pela criação do SPI, em 1910, e se estende à política de ensino da FUNAI e a articulação com o Summer Institute of Linguistics (SIL) e outras missões religiosas. O surgimento de organizações indígenas não governamentais e a formação do movimento indígena em fins da década de 60 e nos anos 70, período da ditadura militar, marcaram o início da terceira fase. A quarta fase vem da iniciativa dos próprios povos indígenas, a partir da década de 80, que decidem definir e auto gerir os processo de educação formal (FERREIRA, 2001, P.72). e as diferenças e as especificidades de cada povo. Na educação formal é preciso pessoal especializado, sistematização de currículo, tempo, local específico, regulamentação por órgãos competentes e outros. É oferecida nas instituições de ensino em cursos com níveis, graus, programas e diplomas. 2.1 Educação moderna No mundo contemporâneo a tecnologia é um grande desafio para espécie humana, no entanto é necessário acompanhar essa dinâmica e adaptar-se à complexidade que os avanços tecnológicos impõem a todos indistintamente, ou seja, independentemente dos fatores socioeconômicos, políticos, pois somos influenciados no dia a dia por essa expansão. Nesse contexto a educação tem duplo desafio: adaptar-se às tecnologias e orientar o caminho para domínio e a apropriação crítica dos novos recursos. As Ntics (Novas tecnologias da informação e comunicação) apresentam-se como instrumentos eficazes e adequados a realidade social, por isso a escola não poderia ser excluída desse cenário, portanto é pertinente a integração da tecnologia ao projeto pedagógico institucional. Faz-se relevante lembrar que os cursos por correspondência foram majoritários no século XX, sendo na época o mais viável financeiramente para atender as necessidades individuais, mas a partir do início do século XXI observamos

http://artigocientifico.uol.com.br/artigos/?mnu=1&smnu=5&artigo=3719

Nenhum comentário:

Postar um comentário